CONSAGRAÇÃO DIÁRIA

CONSAGRAÇÃO DIÁRIA


Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria Santíssima! Eu renovo, hoje e sempre, a consagração a Ti de todo o meu ser, para que disponhas de mim para o bem de todos. Somente te peço que eu possa, minha Rainha e Mãe da Igreja, cooperar fielmente com a missão de construir o Reino do teu Filho Jesus no mundo. Por isso, te ofereço minhas orações, meus sacrifícios e minhas ações.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós e por todos quantos a Vós não recorrem, de modo especial pelos inimigos da Santa Igreja e por aqueles que a Vós estão recomendados.


INTENÇÃO PARA O MÊS DE MAIO/2024:

Para a oração e a consagração edifiquem o mundo no bem tornando-se construtores de paz.

08 junho 2012

Cavaleiro 385 - junho, 2012

Cavaleiro 385 - junho, 2012
O Cavaleiro de junho chega à nossa casa com as imagens do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. A revista abre com a letra do hino Tão Sublime SacramentoEstudos Marianos continua a série de reflexões sobre As Invocações da Ladainha de Nossa SenhoraEspiritualidade vem com o tema: "Achavam-se Ali Também Umas Mulheres". Especial fala sobre Os Sagrados Corações. Faces de Maria apresenta a imagem e a história de Nossa Senhora da Oração. Franciscanismo mostra Clara e a Eucaristia. Escritos de São Maximiliano traz o artigo Concede-me a Graça de te Louvar! A Força Criativa é o Amor apresenta Frei EusébioWargulewski em Uma Vida Dedicada Ao Serviço. Atualidade aborda a Igreja, CNBB e o Brasil. Alô Jovem apresenta a mensagem O Amor é Gratuito. A revista fecha com o anúncio do 16° Canta Jardim que está programado para o dia 5 de agosto. Igreja Católica: Síntese Histórica fala sobre a Igreja: organização interna. Assuma essa obra! Assine! Divulgue!

01 junho 2012

Por que alguns "crentes"...


Por que alguns "crentes" dizem que os católicos não se salvam?

Os argumentos dos quais os "crentes" se servem, na maioria, são os seguintes:
Porque os católicos não são batizados como Jesus foi batizado, isto é, por imersão na água.
2º Porque obedecem à Igreja Romana e não à Bíblia.
3° Porque são idólatras, adorando as imagens.
4º Porque aceitam na igreja pessoas que praticam vícios.
5º Porque acendem velas como fazem os macumbeiros.

Vamos agora à resposta de cada item:

Jesus não foi batizado com o mesmo Batismo que os católicos são batizados, mas com o batismo de João Batista, que era apenas um rito de penitência, e não Sacramento.
O nosso Batismo é o Sacramento instituído por Jesus com a água e o Espírito Santo. O mesmo João Batista diz que o Batismo de Jesus é diferente do dele: "Ele vos batizará com o Espírito Santo e o fogo" (Mateus 3,11; João 3,5).
O Batismo instituído por Jesus foi praticado pelos Apóstolos e em seguida pela Igreja Católica. Jesus não fala de batizar por imersão, mas diz "pela água e o Espírito Santo". Quer dizer que a água pode ser também despejada. Confirmação disso é o Catecismo da doutrina dos primeiros cristãos, chamado "DIDAQUÉ". Este catecismo foi escrito quase no mesmo tempo dos Evangelhos, 80-100 anos depois de Cristo. Eis o texto do Didaqué:
"No que diz respeito ao Batismo, batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, na água corrente. Se não puder na água corrente, batizai na outra água... Se não tiver nem água corrente nem a outra água, despeja na cabeça três vezes um pouco de água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Cf. Didaqué, cap. VII, art. 1-2-3)


Será que Cristo não deixou um representante seu na Terra, aquele que os católicos chamam de Papa?
Não, respondem os "crentes", "só Cristo é Cabeça do Corpo da Igreja" (Colossenses 1,18).
Também os católicos reconhecem Cristo como o Cabeça e como o único que salva, tem poder e autoridade.
Jesus, porém, escolheu uma Igreja feita de pessoas humanas para que o representassem, com segurança, ao longo dos séculos, até o fim do mundo; para isso ele deu a Pedro o poder de "ligar e desligar", isto é, ter autoridade de proibir, condenar ou permitir, e confirmaria o que seu representante decidisse na Terra.
O texto que fala disso  é o do evangelista Mateus, no capítulo 16, versículos 15 a 19:
"E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo"! Jesus então lhe disse: "Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas o meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus: Tudo o que ligares na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra, será desligado nos céus".
A Pedro deu também o encargo de cuidar de todos os apóstolos e de todos os outros que estão na Igreja.
Esta conclusão vem do Evangelho de são João, capítulo 21, versículos 15 a 18:
"Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: 'Simão, filho de João, amas-me mais do que estes'? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'. Disse-lhe Jesus: 'apascenta os meus cordeiros'. perguntou-lhe outra vez: 'Simão, filho de João, amas-me'? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta os meus cordeiros'. Perguntou-lhe terceira vez: 'Simão, filho de João, amas-me'? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: 'Amas-me?', e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta as minhas ovelhas'.
Será que não é bastante claro o que Jesus disse a Pedro?
Não teria sentido a afirmação de Cristo de que estaria com a Igreja a cada instante até o fim do mundo (Mateus 28,20), se essa promessa se esgotasse em Pedro e não tivesse sido extensiva aos futuros dirigentes da Igreja, aos Papas

Os "crentes" dizem na Bíblia está escrito:
"Não farás para ti imagens esculpidas de nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, nem embaixo da Terra" (Êxodo 20,3-5).
Se interpretarmos este trecho ao pé da letra, e o aceitarmos também para hoje, teríamos que aceitar outros trechos onde encontarmos também muitas outras proibições. Por exemplo:
- Não se pode comer a carne de porco, de coelho, de lebre, de camelo (Levítico 11,4-8;Deuteronômio 14,7-8).
- Deus manda que os meninos sejam circuncidados (Levítico 12,13).
- É proibido cortar o cabelo em redondo, ou cortar a barba pelos lados (Levítico 19,27).
- O homem e a mulher adúlteros devem ser punidos de morte (Levítico 20,10).
- Os pais têm poder de levar um filho  "indócil e rebelde" aos anciãos da cidade para que seja apedrejado até morrer (Deuteronômio 21,18-21).
Tudo isso é OBRIGATÓRIO, tanto quanto não fazer estátuas!
Os especialistas na interpretação da Bíblia explicam que todas essas leis (inclusive a da proibição das estátuas) só valiam para os israelitas da época, que estavam se desviando da Aliança com Deus, colocando-se em perigo sério de se tornarem idólatras, isto é,  tentados continuamente para adorar  os deuses dos egípcios e dos cananeus. Mas, passado o perigo da idolatria, Deus mesmo mandou fazer as estátuas:
- "Farás dois querubins de ouro" (Êxodo 25,17).
- "O Senhor disse a Moisés: Faze uma serpente de bronze e coloca-a sobre uma haste" (Números 21,8).
- (No Templo) Havia figuras de leões, bois e querubins (1 Reis 7,29).
Nós, católicos, continuamos a adorar unicamente a Deus, nosso Criador e Senhor, e amar e venerar os nossos santos, que são amigos de Deus...

 Em relação aos vícios, temos uma passagem interessante do Evangelho: "Pedro se aproximou e disse: 'Senhor,  quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?' Respondeu Jesus: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete'" (Mateus 18,21-22).
A Igreja católica distingue entre o pecado e o pecador: o pecado deve ser sempre rejeitado; o pecador deve ser sempre amado, compreendido e acolhido.

 Quanto ao acender as velas, no uso católico não tem nada de espiritismo ou coisas parecidas. Vela acesa tem um sentido simbólico: simboliza a fé que ilumina, bem como simboliza a doação que se consome.

Resumindo tudo: a Igreja Católica tem profunda consciência da legitimidade da sua dotrina e das suas práticas religiosas. Basta procurar os esclarecimentos autênticos e não se deixar intimidar com as objeções baratas e infundadas de quem quer que seja.


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(Neste artigo foi aproveitado substancialmente  o livrinho do Pe. Sandro Schiattarella: "A Assembléia de Deus", Editora Santuário. Aparecida - SP, 1987).
Cavaleiro da Imaculada (Ed. 123 - março, 1989)