CONSAGRAÇÃO DIÁRIA

CONSAGRAÇÃO DIÁRIA


Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria Santíssima! Eu renovo, hoje e sempre, a consagração a Ti de todo o meu ser, para que disponhas de mim para o bem de todos. Somente te peço que eu possa, minha Rainha e Mãe da Igreja, cooperar fielmente com a missão de construir o Reino do teu Filho Jesus no mundo. Por isso, te ofereço minhas orações, meus sacrifícios e minhas ações.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós e por todos quantos a Vós não recorrem, de modo especial pelos inimigos da Santa Igreja e por aqueles que a Vós estão recomendados.


INTENÇÃO PARA O MÊS DE MAIO/2024:

Para a oração e a consagração edifiquem o mundo no bem tornando-se construtores de paz.

23 março 2013

Homilia para o Sábado Santo


            Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio e solidão reinam sobre a Terra, porque o Rei está dormindo; a Terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.
            Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva, cativos, agora libertos dos sofrimentos.
            O Senhor entrou onde eles estavam, levando, em suas mãos, a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão o viu, exclamou para todos, batendo no peito: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará!”
            Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, com todo o meu poder, aos que estavam na prisão: Saí! E aos que jaziam nas trevas: Vinde para a luz! E aos entorpecidos: Levantai-vos!
            Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.
            Por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à Terra e fui até mesmo sepultado debaixo da Terra; por ti, feito homem tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e, num jardim, crucificado.
            Vê em rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida.
            Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti, para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.
            Adormeci na cruz e,  por tua causa, a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te doi sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.
            Levanta-te, vamos daqui! O inimigo te expulsou da Terra do paraíso eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida, eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti.
            Está preparado o banquete; as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti, desde toda a eternidade.

(Texto de autor desconhecido do Século IV)